Ao longo de seus 17 anos de existência, o Projeto Africanidades, se transformou em Programa, desenvolvendo projetos que visam promover a conscientização e valorização das questões étnicoraciais. Entre as principais ações estão rodas de conversa, palestras, oficinas, apresentações culturais e exposições fotográficas. Essas atividades abordam temas cruciais como racismo estrutural, intolerância religiosa, políticas de reparação, traumas coloniais, entre outros.

Sobre nós

As rodas de conversa são formatos utilizados, nos projetos que possuem temas como "Encrespando" (sobre o cabelo crespo), "Mais Amor, Por Favor" (racismo religioso), e "Cota não é Esmola" (acesso de jovens periféricos às universidades públicas) são discutidos. Estas conversas promovem um espaço de reflexão e diálogo, essencial para a formação crítica dos estudantes.

As oficinas oferecidas variam desde boneca abayomi, pintura corporal, cinema, fotografia, grafite, teatro, dança, até poesia e rima. Estas práticas não só enriquecem o aprendizado, mas também incentivam a expressão artística e cultural dos alunos.

Coordenadas pela Cia Aarão com Artes, dirigida pelo Animador Cultural Pedro Lages, as apresentações culturais incluem espetáculos teatrais, slam, batalhas de rima, poesia, danças e músicas afro-temáticas.

Nos últimos 7 anos, a oficina de Teatro ocorreu de forma contínua, resultando na produção de 8 espetáculos que circularam por mais de 13 escolas da rede pública de ensino do estado do Rio de Janeiro, alcançando um público estimado de 20.000 pessoas. Ocupando também o teatro Raul Cortez, Museu de Ciência e Vida, e a UERJ.

  • “Farsa da Fanático sofredor”, Texto Cesário Candhi ( 2017)

  • “Navio Negreiro”, Texto Castro Alves ( 2018)

  • “A Farsa da Boa Preguiça”, Texto Ariano Suassuna, adaptado por Cesário Candhi ( 2019)

  • “Vida de Clara”, Texto adaptação da biografia Clara “Nunes - Guerreira da Utopia”, Vagner

  • Fernandes, por Pedro Lages . (2019)

  • “Guerra Particular”, Texto Cesário Candhi ( 2019)

  • “Natal na Favela”, Texto Cesário Candhi ( 2019)

  • “Elas Cantam Elza”, texto Pedro Lages ( 2019)

  • “Dois idiotas cada qual no seu Barril”, Texto de Ruth Rocha, adaptação Edlane Silva. ( 2022)

  • “Isso é Século XXI, Rapá!” Textos desconhecidos, adaptação CIA Arão com Arte. ( 2022)

Educação Antirracista - Projeto Africanidades

ALUNOS APROVADOS NAS UNIVERSIDADES PÚBLICAS- Projeto Africanidades

Trajetória e Principais Ações

Apresentações Culturais

Rodas de Conversa e Oficinas

Espetáculos Realizados

Assista os vídeos do projeto africanidades:

Conheça o corpo docente

Professor de história no CIEP 201 Aarão Steinbruch. Tem experiência na área de História, com ênfase em História da África e do Negro no Brasil e Baixada Fluminense. Mestrando no Programa de Pós-Graduação em Educação, Cultura e Comunicação em Periferias Urbanas, da Faculdade de Educação da Baixada Fluminense (FEBF/UERJ), na linha de pesquisa: Educação, Escola e seus Sujeitos Sociais, com pesquisa sobre os impactos da prática pedagógica antirracista denominada Projeto Africanidades na vida de estudantes do CIEP 201 Aarão Steinbruch.

Julio Cesar Araujo dos Santos

Doutorado pelo PPGEDUC Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Populares pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (2021) UFRRJ - com Mestrado pelo mesmo programa. Possui especialização em História da África e do negro brasileiro pela Universidade Cândido Mendes - UCAM - e Graduação em História. Tem experiência na área de História, com ênfase em relações étnico-raciais e movimentos sociais ligados ao campo e questões indígenas, atuando principalmente nos seguintes temas: educação, diversidade étnico-racial e antirracismo, racismo, educação e educação intercultural, cultura afro-brasileira e religiosidades afro-brasileira. Participa coletivamente no Grupo de Pesquisa movimentos populares e demandas culturais - GPMC - destacando discussões e pesquisas em relação a nossa colonialidade e propostas decoloniais por emancipação reflexões críticas na luta por justiça social. Atua também no Núcleo de Estudo Afro-pindorâmico e Ponto de Memória Africanidades. Coordena o Museu Social de Memória Africanidades promovendo atividades de resgate cultural e memória sobre a herança e diversidade histórica da Baixada Fluminense. Participa do grupo de pesquisa Políticas públicas em educação: pensamento social e democracia na América Latina, sob a coordenação do professor Doutor Lincoln na UERJ/FEBF, buscando ampliar formas de pensar ancorada na dialética crítica e nos fenômenos que materializam nossas desigualdades sociais, impressas em estereótipos e nas realidades de opressão e hierarquização de classe em nosso país.

Graduação em história pela Universidade do Grande Rio, UNIGRANRIO, Brasil. Especialização em História do Brasil pela Universidade Salgado de Oliveira, UNIVERSO, Brasil.

Cristiano Campos Azeredo

Helio Ventura

Pedro Lages

Bacharel e Licenciado em Ciências Sociais (UERJ), Pós-Graduado em Diversidade Étnica e Educação Superior Brasileira, (LEAFRO/IM/UFRRJ), Mestre em Relações Étnico-Raciais (PPRER/CEFET-RJ), Professor de Sociologia (Metrô V/SEEDUC-RJ), Membro Fundador do COMDEDINEPIR (Conselho Municipal De Defesa dos Direitos do Negro e Promoção da Igualdade Racial e Étnica de Duque de Caxias), Ativista do Movimento PVNC (Pré-Vestibular para Negros e Carentes), Músico Popular.

Gustavo Araújo Rodrigues

Leonardo Albuquerque

professor de Língua portuguesa das redes estadual e municipal do RJ.

Currículo lattes:

Currículo lattes:

Adenildo Daniel

Currículo lattes:

Currículo lattes:

Currículo lattes:

Leonardo Albuquerque é professor de sociologia no CIEP 201 - Aarão Steinbruch onde concilia ao dar aula com a pesquisa sobre o corpo na escola e as formas de se escapar aos controles disciplinares por meio de poéticas que performatizam esteticamente o vivido, como disputa pela singularidade frente a uniformização no cotidiano da escola. Possui graduação em Ciências sociais com licenciatura em sociologia pela Universidade Candido Mendes e graduação em Artes Visuais - Escultura pela UFRJ. Tem especialização lato sensu em sociologia urbana pela UERJ, especialização lato sensu em história do Brasil pela Universidade Candido Mendes e especialização lato sensu em políticas públicas de segurança pública e justiça pela UFF. É mestre em Educação pela FFP-UERJ e atualmente é doutorando em educação no programa de pós-graduação em Processos Formativos e Desigualdades Sociais pela FFP-UERJ.

Lussandra Ribeiro Cesário

professora de Biologia/Ciências nas redes estadual e municipal de ensino do RJ.

Animador Cultural, ator e diretor da Cia Aarão com Arte.

Marize Vieira de Oliveira

Possui graduação em Estudos Sociais com Licenciatura Plena em História pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Duque de Caxias (1995). É pós-graduada em História Social do Brasil pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras - FEUDUC, é mestre pela UFRRJ pelo Programa de Pós-Graduação em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Populares (PPGEduc), na linha 3: Educação para as Relações Étnico-Raciais. É Doutoranda pela UFF em Educação pelo programa Diversidade, Desigualdades Sociais e Educação (DDSE). A primeira indígena cotista do Doutorado da UFF. Tem experiência na área de História, com ênfase em História e Cultura dos Povos Indígenas e Combate a Discriminação de Gênero, antirracismo e contra a homofobia. É professora de História do Ensino Médio do Estado do Rio de Janeiro e do Ensino Fundamental Segundo Segmento da Rede Municipal de Duque de Caxias, RJ. Foi diretora do SEPE (Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação do Rio de Janeiro) na Secretaria de Gênero, Antirracismo e Orientação Sexual. Criou o Seminário de Múltiplos Olhares: Encontro de Capacitação inicial de professores com palestras e oficinas para profissionais da Educação em vários Municípios do Estado do Rio de Janeiro, promove debates sobre a questão Indígena desde 2004 (antes da Lei 11.645/08 ser discutida e aprovada). Inaugurou o debate sobre história e cultura indígena nas escolas municipais em Duque de Caxias em 2004, pelo Movimento Tamoio dos Povos Originários (grupo pluriétnico indígena). Como diretora desta Secretaria criou um coletivo de professores e professoras que implantaram e ajudaram a pensar políticas educacionais de combate a todas as formas de discriminação dentro das escolas que trabalhavam em todo estado do RJ. Defendeu a aprovação em Congresso do SEPE a divisão da SEGAOS em duas secretarias: Secretaria de Gênero e Combate à Homofobia e Secretaria de Combate à Discriminação Racial. Foi diretora do SEPE (Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação), no Núcleo de Duque de Caxias, do SEPE CENTRAL, Regional IV e do núcleo de Magé, na pasta de Gênero Antirracismo e Orientação Sexual. Faz palestras em vários municípios do Rio de Janeiro , Universidades e Secretarias de Educação para profissionais da educação sobre a lei 11645/08 até o presente momento. Faz trabalho de Formação Continuada com professores do Ensino Fundamental 1 e 2 segmento sobre como trabalhar a Lei 11.645/08 com os alunos. Foi Coordenadora da Comissão Estadual da Mulher Trabalhadora da CUT/RJ (Central Única dos Trabalhadores) de 2001 a 2009 e Diretora Executiva na pasta de Políticas Sociais da CUT/RJ de 2005 a 2009. É coordenadora e uma das fundadoras em 2004 do Movimento Tamoio dos Povos Originários, Primeira Coordenadora do ISPO-Aldeia Jacutinga (Instituto dos Saberes dos Povos Originários-Aldeia Jacutinga), em Duque de Caxias, no Biênio 2017/2019 e Presidente da AIAM (Associação Indígena Aldeia Maracanã, sendo uma das fundadoras das duas Instituições, onde na AIAM foi Sec. Executiva para o Biênio 2014/2016 e 2016/2018 e Presidente no Biênio 2018/2020. Possui pós-graduação em História Social do Brasil, cuja monografia intitula-se: O Negro, o Indígena, o Racismo e a Política de Cotas, pela FEUDUC. É Conselheira no Conselho de Defesa dos Direitos Humanos do Rio de Janeiro no Biênio 2016/2018. Conselheira e uma das fundadoras do CEDIND (Conselho Estadual dos Direitos Indígenas do Estado do Rio de Janeiro, para o biênio 2018/2020, 2021/2023 e atua como Coordenadora do setorial de Educação deste conselho.

Currículo lattes: